
A época da Páscoa não é muito propícia a risotas e afins. Mas, num blog pretensamente humorístico, o que se espera encontrar? Humor, é claro!
Fartei-me de correr os meus arquivos a tentar arranjar alguma coisa “engraçadinha” relativa a esta época. A única coisa que encontrei foi este texto que vos apresento, que não fala de Páscoa mas fala de “Ovinhos”.
Às meninas eu recomendo que não leiam. Vejam as imagens – no início e no fim do texto – e depois fechem os olhinhos, e pronto!
Não é por nada…só que o assunto versado é para adultos (masculinos) com fortes reservas mentais. O aviso está feito.

OVINHOS
Estava eu a ver TV numa tarde de domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada para fazer, pois no outro dia é segunda-feira, quando a minha esposa se deitou ao meu lado e começou a brincar com minhas “partes”.
Após alguns minutos ela teve a seguinte ideia:
- Por que é que não me deixas depilar os teus “ovinhos”, pois assim eu poderia fazer "outras coisas" com eles.
Aquela frase foi igual a um sino na minha cabeça. Por alguns segundos imaginei o que seriam ”outras coisas”.
Respondi que não, que doeria, e coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu a imaginar as “outras coisas”, não tive argumentos para negar e concordei.
Ela pediu-me que me pusesse nu enquanto ia buscar os equipamentos necessários para tal feito. Fiquei a ver TV, porém a minha imaginação vagueava pelas novas sensações que sentiria e só despertei quando ouvi o beep do microondas.
Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico. Achei estranhos aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de “dona da situação” que deixaria qualquer médico urologista sentir-se um principiante.
Fiquei tranquilo e autorizei o restante processo. Pediu-me para que eu ficasse numa posição de “quase-frango-assado” e libertasse o aceso à zona do tomatal.
Pegou nos meus ovinhos como quem pega em duas bolinhas de porcelana e começou a espalhar a cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa! O Sr. “tolas” já estava todo “pimpão” como quem diz: “Sou o próximo da fila!”
Pelo início, imaginei quais seriam as “outras coisas” que aí viriam.
Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou-os no plástico com tanto cuidado que eu achei que ia levá-los de viagem.
Tentei imaginar onde é que ela teria aprendido essa técnica de prazer:
Na Tailândia, na China ou pela Internet?
Porém, alguns segundos depois, ela esticou o “saquinho” para um lado e deu um puxão repentino.
Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro “A PUUU*A QUEEEE TE PARIUUUUUUU”, quase gritado, letra por letra.
Olhei para o plástico para ver se a pele do meu “tintim” não tinha vindo agarrada.
Ela disse-me que ainda restavam alguns pelinhos, e que precisava repetir o processo. Respondi prontamente:
- Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!
Segurei o Sr. Esquerdo e o Sr. Direito nas minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazónica em extinção, e fui para a banheira. Sentia o coração bater nas “pendurezas”.
Abri o chuveiro e foi a primeira vez na minha vida que molhei a salada antes de molhar a cabeça. Passei alguns minutos deixando a água gelada escorrer pelo meu corpo.
Saí do banho, mas nestes momentos de dor qualquer homem se torna num bebezinho: faz merda atrás de merda.
Peguei no meu gel pós barba com camomila “que acalma a pele”, besuntei as mãos e passei nos “tomates”.
Foi como se tivesse passado molho de piripiri!
Sentei-me no bidé, na posição de “lavagem checa” e deixei a água acalmar os ditos.
Peguei na toalha de rosto e abanei os “ditos” como quem abana um pugilista após o 10° round.
Olhei para meu “júnior”, coitado, tão alegrezinho uns minutos atrás, e agora estava tão pequeno que mais parecia o irmão gémeo de meu umbigo.
Nesse momento a minha esposa bate à porta da casa de banho e perguntou-me se eu estava bem.
Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual a uma gralha.Saí da casa de banho e voltei para o quarto.Ela argumentava que os pentelhos tinham saído pelas raízes, que demorariam a voltar a crescer.Pela espessura da pele do meu tintim, aqui não vai nascer nem sequer uma penugem - disse-lhe.
Ela pediu-me para ver como estavam. Eu disse-lhe para olhar mas com meio metro de intervalo e sem tocar em nada, acrescentando que se lhe der para rir ainda vai levar PORRADA!
Vesti a t-shirt e fui dormir, sem cuecas. Naquele momento, sexo para mim nem para perpetuar a espécie humana.
No outro dia de manhã, arranjei-me para ir trabalhar. Os “ovos” estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros.
Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca dantes soprados.
Tentei vestir as boxers, mas nada feito. Procurei algumas mais macias e nada. Vesti as calças mais largas que tenho e fui trabalhar sem nada por baixo.
Entrei na minha secção com uma andar igual ao de um cowboy cagado.
Disse bom dia a todos, mas sem os olhar nos olhos, e passei o dia inteiro trabalhando de pé, com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.
Conclusão:
- Certas coisas só devem ser feitas pelas mulheres. Não adianta nada tentar misturar os universos masculino e feminino.